Milharinha

Noticia em Record on line:
"David Suazo, avançado hondurenho do Inter de Milão que está na lista do Benfica, tem pressa em resolver a sua situação.
O jogador actuou pelas Honduras no encontro com o Méxixo e, assim que regressar a Itália, pretende clarificar a sua situação junto do emblema rossonero segundo o “Corriere dello Sport”.
O Inter, no entanto, só abre mão a troco de uma compensação financeira. Mesmo em caso de cedência temporária, terá de haver verbas envolvidas."
Meu comentário à noticia em Record on line:
"Junto do emblema rossonero!? Tentem ser um pouco profissionais, todos os dias leio erros atrás de erros! Hoje resolvi comentar. Cada vez que leio erros destes dou um pouco menos de credibilidade ao vosso jornalismo, que já vive de muitas especulações com "eventuais" transferências.
Uma ajudinha: Rossonero é o AC Milan. ok?
O "Méxixo" vou esquecer, apenas não saberão teclar correctamente no teclado (nota: o "c" está mesmo ao lado do "x").
Vão lá trabalhar..."

Nelson Évora já está na história do desporto português!
Obrigado campeão!
Que imagem de serenidade e confiança. Acho que ele sabia mesmo que saltassem o que saltassem os seus adversários, ele faria sempre melhor.
Parabéns!

Nos últimos tempos nas pessoas que me rodeiam (colegas de trabalho e amigos) tem havido um crescendo de nascimentos e "esperanças", que me leva a crer que a vida não está assim tão complicada.
Ou então, há falta de euros para outras coisas, vai-se gastando o tempo no acto da concepção, sempre é uma actividade bastante económica naquele momento (o pior pode vir depois).
Por mim pretendo manter-me só nas "simulações", bem protegidas.

No próximo Domingo, 24 de Agosto pelas 22 horas terá lugar em Setubal uma corrida de toiros que é especial para muitas das pessoas da minha terra. Porque vão actuar os forcados de Setúbal, e neste grupo temos muitos azarujenses (uns porque aqui nasceram, residem ou por afinidade). Vão ser postos à prova com um cartaz de grande valia: João Moura e António Ribeiro Teles, e também António Brito Paes. E dividem as pegas com o Grupo de Forcados de Montemor.
Penso (não tenho a certeza)que esta é também uma corrida especial porque vai tomar a capitania do Grupo um azarujense, Francisco Mirrado.
Desejo-lhes toda a sorte.

Tal como eu tinha prognosticado o adeus de Scolari arrastou consigo o adeus de Ricardo à Selecção.
Penso que é uma noticia do agrado de (quase) todos!
Aproveito para agradecer ao Ricardo as boas exibições que fez na equipa de todos nós, inesqueciveis os Portugal - Inglaterra. Mas, infelizmente para nós, não jogamos sempre com os bifes, às vezes calham-nos os panzers e a força da voz do Ricardo toma-lhe todo o corpo, e já se sabe a fortaleza que as suas cordas vocais são.

Não se enganem, esta onda de assaltos a bancos não é mais que uma modalidade imaginada pelo Comité Olimpico Português para nos entreter, obtendo-se assim melhores resultados que aqueles que se têm conseguido em Pequim.
Ao ver defraudadas algumas expectativas da delegação portuguesa em Pequim, logo se preparou esta nova modalidade, combate a assaltantes, categoria bancos. E aqui, como temos visto, os atletas (policias) portugueses têm conseguido excelentes resultados, enchendo de orgulho os seus apoiantes enquanto não chega a hora da Naide Gomes, Nelson Évora, Francis Obikwelu e Vanessa Fernandes.

Ao ouvir a noticia da resolução do caso do assalto ao BES de campolide acabei por ficar orgulhosos. É verdade que uma morte é sempre de lamentar, mas a imagem das nossas forças policiais, tantas vezes arrastada na lama, saiu reforçada.
Acredito que hoje os cidadãos de bem que habitam Portugal acordaram com um maior sentimento de segurança.

Excertos do relatório:
"um dos mais reputados laboratórios mundiais, em Inglaterra, verificou a existência de vestígios do ADN de Madeleine no carro alugado pelos McCann"
"sinalização feita por cães treinados para o efeito, de vestígios de sangue e cadáver nas roupas de Kate, no carro alugado e no apartamento"
Faltava mais o quê?

Infelizmente para o país foi só mais um acidente, mais um número a engrossar nas estatisticas.
Mas quando acontece "perto" de nós, é sempre incompreensivel.
Uma miuda.
15 anos.
Ia para o 10º ano.
Para desporto.
Concorreu a uma bolsa de estudo, a mãe comentou-me: se calhar não vai dar em nada... (como poderia adivinhar?). Eu disse-lhe que não perdia nada em tentar.
É uma sensação de injustiça que nasce dentro de nós, uma revolta. Um nada poder fazer. Um frio interior. Um sentir empalidecer.
Era só mais uma miuda que conhecia, até nem muito próxima (quando se pode não ser próximo em terrinhas pequenas como a minha). Mas transpirava tanta vida e vontade de viver.
As palavras sobram sempre nestas alturas

Estão à porta os Jogos Olímpicos de Pequim (Beijing).
As grandes expectativas:
- vão ser canceladas algumas provas devido à poluição?
- irá a China conseguir o maior número de medalhas?
- conseguirão os Estados Unidos o ouro no Basket, agora que voltam a apresentar os melhores dos seus atletas?
- conseguirá Michael Phelps bater o recod de Mark Spitz (7 ouros em Munique 72) logrando 8 ouros na natação?
- conseguirá, finalmente, o Brasil o ouro no futebol? (embora me pareça mais consistente a Argentina)
- e Portugal? obterá algum ouro? (Naide Gomes, Nelson Évora, Telma Monteiro, João Costa, Vanessa Fernandes?)

O Porto parece à beira de perder um.
O Benfica parece à beira de contar com um.
Uma troca que poderá ser encarada como um bom prenúncio, ou assim espero.

Há livros que talvez devesssem ser lidos em determinadas alturas da vida, idades ou situações.
No entanto, eu leio qualquer livro quando surge a oportunidade, e raramente procuro "o" livro que no momento fará mais sentido ler.
Assim, as minhas leituras são uma amálgama de estilos, assuntos, épocas...
Os últimos e que recomendo vivamente foram:
Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley)
Capitães da Areia (Jorge Amado)
O Fim da Aventura (Graham Greene)
Penso que todos eles falam de liberdade. A falta dela no primeiro imposta pela organização social, a procura dela no segundo através de expedientes menos politicamente correctos, a privação dela, em todos os sentidos, pelo amor, no terceiro (embora aqui o tema central seja mesmo o amor).

Sou leitor assiduo, assinante até (confesso).
Acho que está cada vez pior, parece mais um catálogo que qualquer outra coisa.
Salvam-se algumas produções fotográficas (também era melhor que assim não fosse!).
E algumas... descobertas...
Neste último número (Agosto 08), o maior destaque vai para São José Correia, em entrevista a Fernando Alvim. No fundo ela diz tudo o que os homens querem ouvir (ler)!